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História de: VemQueTemAUTOS Gilson
Data de postagem: 18/07/2013

História do automóvel Nacional WM II 1983 (55 unidades produzidas)

Um Raro modelo nacional pouco conhecido até por colecionadores e admiradores.

Encontrado por Henrique Fischer Neto numa revenda de carros usados na cidade de São Bento do Sul-SC no ano de 2003, já despertou em muito o interesse em adquiri-lo.
Um mês depois reencontrado por ele na sua cidade, em outra revenda agora em Rio Negrinho - SC.
Apresentava-se como um Miura, tinha emblemas e bordados no seu interior com estas características, o interesse pelo carro foi despertado pelo Sr. Henrique, que desta vez não resistiu e fez a proposta de troca a mano por seu VW Fox 2004 na época novo, com muito pouco uso.
O levou para casa, mas na desconfiança de que não se tratava de um Miura, já que conhecia os modelos da marca.
Quando no ano de 2010 seu filho Ederson encontrou uma pequena foto mostrando um detalhe do carro numa das edições da Revista Fusca & Cia e nada mais falava do que se tratava, então começou uma busca incansável para encontrar a edição que tratava do assunto referente ao carro, quando enfim encontrou a publicação de uma matéria na edição nº 30 desta revista.
Nesta edição foi possível descobrir realmente o verdadeiro nome do carro misterioso.
Tratava-se do WM II, em 1983 produzido pela empresa POLYSTILO, com design exclusivamente nacional, produção limitada e com muita personalidade.
Na época de sua produção, a importação estava proibida no Brasil.
A fábrica situada no Rio de Janeiro assim como outras que fabricavam bugues, esportivos e até utilitários, além de mini-carros, fabricados em plástico reforçado com fibra de vidro, na sua grande maioria usando a mecânica completa do Fusca, e que conseguiram ganhar uma legião de fãs por todo o Pais.
Mas um dos modelos mais interessantes criado naquela época no Rio é bem pouco conhecido, inclusive por especialistas no assunto, talvez por ter sido produzido em reduzida quantidade. Segundo consta, foram produzidos cerca de 55 unidades. Trata-se do esportivo inicialmente denominado WMV, criado em parceria por Wladimir Martins, que já havia projetado o bugue Woody, e Kiko Malzoni, filho de Rino Malzoni - o criador de modelos famosos como o GT Malzoni, Puma GT (DKW), Puma GT 1500 (DKW), Puma GTB (Chevrolet), e Onça (FNM 2000).
A produção do WMV ficou limitada a poucas unidades, no fim dos anos setenta, e logo foi encerrada, sendo retomado anos mais tarde, quando o modelo recebeu uma reestilização e voltou a ser fabricado por outra, além de ter o nome alterado para WM II, sofrendo forte influência do Maserati Kamsim da década de 70.
O carro que ilustra nossa matéria já é da segunda geração, que foi relançada no final de 1983, sendo o modelo rebatizado como WM II.



Na ocasião o esportivo passou a ser montado por outra empresa, a POLYSTILO, localizada no Bairro Madureira, também no Rio de Janeiro. Esta nova versão se diferenciou bastante dos WMV do final dos anos 70. A frente em cunha foi suavizada, ficando mais reta e uma grade em preto fosco foi adicionada. Em razão desta mudança a placa teve que ser transferida para o lado direito e os faróis de longo alcance e as lanternas foram deslocados para as extremidades. Ao mesmo tempo em que um defletor foi integrado a dianteira da carroceria, o capo ganhou fendas próximo ao para-brisa, que vinha com limpador único.
Na lateral, destaca-se a curiosa tomada para entrada de ar, de grandes dimensões, que começa próxima ao teto e se estende até a metade da carroceria. Também na traseira foi realizada uma grande modificação e a tampa de acesso ao motor passou a compor o desenho da lateral, sendo incorporado nela o vigia, que antes tinha um espaço próprio. Quando aberto, todo o conjunto sobe sendo sustentado por duas molas a gás. Na mesma ocasião, as lanternas traseiras passaram a ser do Opala e a saída do escapamento passou a ser única, no lado direito.
Um dos Chamarizes, tanto no WMV, como na segunda geração, sempre foi o interior de acabamento esmerado. Os bancos podem ser regulados tanto na distância, o que ajuda o motorista a encontrar sempre a melhor posição, além da possibilidade de reclinar os encostos. O interior, todo acarpetado, tem boa parte do seu espaço ocupado pelo grande console entre os bancos. Estes são em couro vermelho nas laterais, e preto no centro. Esse acabamento se destaca também na parte de cima do painel e na lateral das portas.
O painel de instrumentos é bem completo, côncavo e tem á sua esquerda, o termômetro de óleo, vacuômetro, e marcador de combustível. Ao centro, ficam o velocímetro e conta-giros. Á direita, os marcadores de pressão de óleo e voltímetro. Os instrumentos da marca Cronomac, estão voltados para o motorista. No meio do painel um rádio AM/FM; logo abaixo, o amperímetro e relógio. O volante é de três raios.
As teclas de comando migraram do console, no WMV, para o painel na segunda geração. Os das lanternas e do levantador dos faróis estão á esquerda, enquanto á direita ficam os comandos da luz de neblina, ventilador e desembaçador traseiro. Abaixo deles, se encontram a saída de ar e os botões de acionamento dos vidros elétricos, além do rádio. Os dois reduzidos bancos traseiros podem levar no máximo duas crianças, bem pequenas, ou compras, já que na dianteira o porta malas esta ocupado pelo tanque de combustível e o estepe.
Como na maioria dos fora-de-série daquela época, o conjunto chassi, motor e câmbio era da Brasília e os projetistas optaram em manter a plataforma com as medidas originais, ou seja, 2,40 metros de entre-eixos, enquanto o comprimento total é de 4,09 m. O conjunto mecânico VW 1,6 litro, com dupla carburação, desenvolve 65 cv brutos de potência, com torque de 11,7 m.kgf. Como o desempenho não era o forte deste tipo de mecânica na primeira fase de produção chegou a ser testado um motor 1.8 litro, equipado com carburadores weber 40 duplos. Com esta mecânica o desempenho melhorou consideravelmente, mas esta versão ficou apenas no protótipo. As suspensões independentes mantinham a arquitetura básica VW a ar. Dianteira com braços arrastados duplos, lâminas de torção e barra estabilizadora, e traseira com semieixos oscilantes e barras de torção. As rodas em liga leve, aro 13, tinham desenho moderno, e eram montadas com pneus 205/60 SR13. O sistema de freio era a disco na frente e tambor na traseira. As cores oferecidas eram o dourado, amarelo e vermelho e o preço do modelo na época era de Cr$ 240 mil.
Ficha técnica:
WM II - Carro esporte - 2 + 2
Dimensões:
Comprimento total - 4,08 m
Largura - 1,60 m
Altura - 1,17 m
Distância entre eixos - 2,25 m
Carroceria: Em fiberglass reforçado, inclusive a plataforma, excluindo totalmente a possibilidade de ferrugem.
Painel: Envolvente, de fácil leitura, composto de 7 instrumentos.

O carro da nossa matéria
Pertencente ao Sr. Henrique Fischer Neto e seu filho Ederson, moradores da cidade de Rio Negrinho - SC e associados junto ao Rio Negrinho Fusca Clube www.rionegrinhofuscaclube.com.br
O Sr. Henrique deixa seu contato convidando para que algum colecionador que também tem em mãos um WM II entrar em contato para troca de informações e possível levantamento das unidades ainda existentes rodando.
Telefone (47) 3644-7669 e e-mail henrique.fneto@hotmail.com
Mas ele informa que o carro não esta a venda.
Aprecie as fotos do modelo.


Agradecemos ao Sr. Henrique, Ederson e família por sua atenção em nos contar sua história. Convidamos a você também para que publique a sua e de seu automóvel.

Att. Gilson E. Ramm
VemQueTemAUTOS




Imagens:





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